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Weee~ Finalmente tomei vergonha pra voltar a escrever esta história. Na verdade, ela é bem maior do que eu queria, mas vou dividi-la em "arcos", então espero que gostem~ O site ainda está em construção (preguiça reina), qualquer sugestão é bem vinda. Como ainda não pude colocar um aviso no site, a fanfic conterá romance, drama, pedofilia, homossexualidade e provavelmente não terá nenhuma cena de sexo explícita porque não sirvo pra escrever essas coisas, acho que se fosse colocar uma faixa etária seria de... uns catorze anos...? Eu gosto de deixar muito spoiler, então desculpe se falar demais. Espero que gostem e acompanhem ♥
"A única coisa importante pra mim é Diana." - Luna

"A única coisa importante pra mim é Luna." - Diana

"Vou mostrar que ser um oráculo não é uma vergonha." - Agatha Philiart

"Trarei a justiça com palavras ou força bruta." - Addae Solari

"Eu só queria ser como os outros..." - Lylia Rein'myll

"Se eu posso, eu faço." - Nathaniel Rein'myll

"Minha melhor arma é meu sorriso." - Rinna Rein'myll

De cima de um prédio, uma menina observava a paisagem. Ela procurava dentro da multidão, mesmo com os olhos doendo por causa do sol da manhã, ela não parava de procurar. Sua expressão mudou ao encontrar seu alvo, algo entre espanto e alegria. A garota respira fundo e ao erguer braços, um líquido preto sai da palma da sua mão, que ganha vida quando é derramado no chão; uma sombra.

– Você sabe o que fazer, mãos a obra.
A garota morena ordena. A sombra desaparece em alguns instantes e do alto do prédio podia-se vê-la atrás de seus preciosos alvos, duas meninas rindo e conversando. Depois de certificar que tudo estava com queria, a menina se torna cinza no ar e desaparece no cenário.

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– Ei, Luna! Acorda!
– Um... Quantas... Horas... São...? – a menina responde ainda debaixo da coberta.
– Sete e meia! Não vai chegar nem na segunda aula!
– Mais cinco... Minutos...
– Vou na frente então! – a garota recém-vestida na porta ameaça sua irmã.
– Não, não! 'To acordando, espera Diana!

A garota coloca um sorriso pela vitória e ajuda a outra se vestir. Ambas tinham a mesma altura, a mesma cor de olhos castanhos mesclados com verde, o mesmo cabelo cobre, que só mudava o corte. Diana prendia a parte de cima do seu cabelo atrás, deixando uma franja e o resto do cabelo solto, vestia uma calça jeans e uma camiseta qualquer com um tênis azul que adorava. Enquanto isso, Luna deixava o cabelo solto, com a franja longa caindo nos olhos, usava a mesma calça de sua irmã, uma blusa de um filme aleatório e a meia folgada listrada em vermelho e preto por cima da calça. Nenhuma das duas usavam joias ou bijuterias, apenas um cordão que deixavam dentro da blusa.

Se arrumaram, pegaram uma fruta na cozinha e saíram pelos fundas da casa – mais pra mansão – e conversam de coisas banais como fazia todos os dias. Se iriam passar o dia todo vadeando na escola ou iriam bisbilhotar a vida dos professores.

– Naaah~ Que sono... – Luna reclamou se espreguiçando.
– Você ficou acordada até tarde, por isso.
– Mas eu posso dormir durante a aula.
– Só se eu quiser te disfarçar.
– Você vai, não vai irmãzinha fofa? - disse de forma manhosa.
– Talvez...
– Tenho um jeito de fazer ceder, hehe.
– Você quer diz-
– Cócegas!
As duas começaram a brincar na rua deserta como duas crianças. Depois de se cansarem de tanto rir, ficaram caladas por alguns minutos, até ouvirem seus nomes serem chamados. Elas reconheciam a voz, e torciam pra estarem enganadas, mas não estavam, nunca estavam.

– Bom dia meninas! – disse o garoto mais alto se aproximando.
– Poxa! Não podem nos esperar ao menos uma vez? – o segundo diz sem deixar que as duas respondam o outro.
– Ah, nós já estávamos atrasadas.
– E bom dia pra vocês também, Nat. – respondeu Luna mais ríspida que Luna.
Nathaniel e o outro, Allan, são os filhos dos seus pais adotivos. As duas apenas foram adotadas por pedido desses dois, elas nunca entenderam ao certo porquê, mas se davam bem com os meninos... Só que ainda preferiam ficar sozinhas; seus ditos pais sempre estavam fora e nunca fizeram questão de mandar lembranças, além de estarem tentando tirá-las de seu nome marcando um cas–...

– Meninas! Nós precisamos conversar! – Allan interrompeu a possível briga entre Nat e Luna.
– Pode dizer, Allan. – Diana disse com aquele toque de fofura como todos adoravam.
Os dois garotos se entreolharam por cima das gêmeas antes de continuarem, foi Nat que continuou a conversa.
– Nossos pais estão voltando este final de semana...
– Pra tratar de um assunto familiar... – um completou o outro.
– Ah, sobre isso, nós–...
– Por favor, deixe-me falar – pediu Allan a interrompendo – Eles querem marcar o casamento.

Era isso. Um casamento entre irmãos adotivos, amor proibido, toda a mídia em cima, uns subornos aqui ou ali pra fazer isso acontecer, era com isso que 'Papa' e 'Mama' se importavam em relação às gêmeas.

– Eu e Nat preferimos falar isso antes dos nossos pais.
– Allan, você é o mais velho, vai ser o primeiro a se casar, a escolha é sua.
– Mas–!
– Você sabe que se for por nós, não terá casamento. – com a fala de Luna, a conversa se encerrou.
O silêncio desconfortável continuou por alguns minutos até se separem para suas respectivas escolas. As gêmeas continuaram andando por uma rua que sempre ficava movimentada pela manha. Diana viu algo passando do seu lado fazendo sombra, mas ignorou pensando que era apenas imaginação.

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